As cólicas em recém-nascidos e bebês são, infelizmente, um sofrimento que grande parte dos pequenos passam em seus primeiros meses de vida. Os pais, contudo, tendem a se informar sobre tudo o que pode causar e como aliviar as cólicas no bebê.
Dessa maneira, é importante ficar atento ao que é verdade e o que não passa de mito quando se trata desse assunto. Assim, fica mais fácil focar no que realmente funciona para atenuar esse desconforto e descartar o que não é eficaz.
A alimentação da mãe é um exemplo de polêmica: será que ela afeta mesmo a cólica do bebê? Continue a leitura e confira!
A importância da alimentação da mãe
Se você está grávida ou já teve um bebê, certamente já ouviu de algumas pessoas que precisa cortar da dieta alimentos como chocolates, refrigerantes e outros itens para que algumas substâncias não passem para o bebê e causem cólicas.
É importante lembrar que a alimentação da mãe importa, essencialmente, na nutrição da própria mulher. O corpo bem nutrido e alimentado, em maioria com vegetais, legumes e alimentos não processados é muito mais saudável. Consequentemente, ajuda na produção de leite materno, assim como a ingestão de bastante água nesse período de amamentação.
Por isso, alimentos industrializados, como chocolates, refrigerantes, doces em geral devem ser evitados primordialmente por não fazerem bem à saúde, e não por causarem diretamente cólicas no bebê.
Quais são os fatores que podem causar a cólica
Antes de responder a essa pergunta, é importante saber, por alto, como funcionam os órgãos do bebê. O intestino, por exemplo, ainda é muito imaturo nos primeiros meses do nascimento, portanto, há dificuldade para digerir o leite materno.
No caso das fórmulas lácteas, a digestão é ainda mais difícil. Isso porque a base das fórmulas é leite de vaca modificado, ou seja, trata-se de leite cuja origem é de outra espécie.
E é por esse motivo que as cólicas são tão comuns nos primeiros meses de vida do bebê. Mas elas devem parar de acontecer após 3 ou 4 meses, conforme o organismo vai ficando mais maduro. A frequência das mamadas também é importante para ajudar o corpo do bebê a digerir o leite cada vez melhor.
Intolerância à lactose
Os bebês que se alimentam por meio de fórmula podem apresentar intolerância à proteína do leite. E um dos sintomas dessa intolerância são as cólicas, que podem indicar que o organismo não está se adaptando àquela substância.
Disfunções hormonais ou no sistema nervoso da criança
Algumas disfunções como desequilíbrio hormonal e alterações no sistema nervoso podem deixar a criança com desconforto e dores abdominais. É importante, no caso da cólica não passar depois de alguns meses, verificar com o pediatra a causa da dor do bebê.
Trocas constantes de fórmulas lácteas
Caso o bebê seja alimentado por meio de fórmulas e, por algum motivo, for preciso trocar a marca ou o composto, pode ser que o organismo da criança esteja passando por um processo de adaptação. Como ainda não é maduro o suficiente, o intestino pode não reconhecer a fórmula, resultando em mais cólicas.
Influência direta da alimentação da mãe e a cólica: existe?
A Sociedade Brasileira de Pediatria não tem, oficialmente, uma lista de alimentos que comprovadamente sejam os causadores ou facilitadores das cólicas no bebê. Não há evidências que um alimento consumido pela mãe seja certeiro na causa desse desconforto.
O que pode acontecer, entretanto, é o próprio organismo do bebê rejeitar certas substâncias. E isso não é uma regra. Não se pode, por exemplo, afirmar que a ingestão de chocolates provoca o aparecimento das cólicas, mas alguns bebês podem, sim, desenvolvê-las a partir da ingestão desse alimento pela mãe.
Como aliviar a cólica do bebê?
Tendo em vista que cada bebê tem um organismo diferente, a melhor maneira de aliviar as cólicas do bebê é observar tudo o que acontece no dia a dia dele e da mãe. Se problemas de saúde já foram descartados pelo médico, a mãe deve avaliar sua alimentação, fazer testes retirando alguns alimentos da dieta para definir qual deles está causando o desconforto.
Conclusão
Quando se fala em bebês, a dica é sempre observar as individualidades de cada um para detectar suas necessidades e, assim, atender as demandas do bebê. Claro que alguns conselhos ajudam muito, mas é importante sempre apostar na observação e verificar o que faz bem para o pequeno individualmente.
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