Conheça a exterogestação, uma conexão pós-parto

Mãe beijando o seu bebê no sling

Com a chegada de um filho, é natural que surjam diversas dúvidas, principalmente nas primeiras fases de vida do bebê. Questionamentos sobre alimentação, saúde, sono e comportamento estão entre as principais aflições maternas e paternas.

Uma das preocupações mais recorrentes para papais e mamães é em relação a dar colo para o bebê e se existe uma frequência ideal para esse ato de carinho. Pensando nisso, hoje vamos falar sobre a exterogestação e seus benefícios no desenvolvimento do bebê e esclarecer a dúvida: afinal, dar colo demais faz mal?

O que é e como surgiu a exterogestação?

O conceito de exterogestação foi criada pelo antropólogo Ashley Montagu que, através de estudos científicos, afirmou que os bebês poderiam continuar se desenvolvendo se o seu tempo de gestação fosse maior. Esse estudo ressaltou a dependência entre os bebês e seus pais para conseguir construir o seu senso de sobrevivência.

Como nome já diz, a exterogestação é uma espécie de gestação externa. Isso significa que o bebê segue se desenvolvendo como se ainda estivesse em ambiente uterino até completar cerca de 3 meses. Por isso, recriar o ambiente uterino fora do corpo proporcionando aconchego e proximidade da mãe junto ao bebê. E isso irá tornar este início de vida muito mais tranquilo para seu filho e também para a família. <3

Mães abraçando bebês dormindo
Fonte: Mamãe e cia e Eu sem fronteiras

Quais são os benefícios da exterogestação?

A exterogestação é fundamental para fortalecer os laços maternos entre mãe e filho, além de contribuir para o desenvolvimento gradual das funções cognitivas básicas do bebê. No período de transição, da barriga da mãe para o mundo externo, a exterogestação proporciona mais conforto, calor e segurança na sua adaptação.

Uma das maneiras de praticar a exterogestação é através do colo. Por ser um ato de proteção e afeto, quando os pais dão colo para o bebê, estão favorecendo a conexão física e sentimental entre os dois. Porém, muitas mães e pais têm medo de deixar os pequenos mal-acostumados e aí surge o questionamento: dar colo demais faz mal?

Existe um limite para dar colo?

Muitos papais e mamães se deparam com situações em que o bebê chora muito e apenas o colo o acalma, e pensam: Será que se eu der colo demais para o meu filho ele vai ficar mimado ou mal-acostumado? Será que irá prejudicar a autonomia e independência da criança no futuro?

Hoje já existem estudos que comprovam que o colo é essencial para o desenvolvimento cognitivo e emocional do bebê. Todo bebê já nasceu acostumado com a segurança e o aconchego do colo, afinal passou 9 meses inteiros sendo carregado e protegido dentro do útero da mãe.

Com o nascimento, a única coisa que muda é que o cuidado pode ser oferecido também pelo pai! Aos poucos o bebê irá entender que ele pode estar seguro mesmo quando não estiver em contato físico com ninguém. Mas isso é gradual e leva tempo!

Outras práticas que lembram o ambiente uterino e irão ajudar a acalmar o bebê durante a exterogestação:

  • som do útero;
  • banho de ofurô;
  • sucção e amamentação em livre demanda.

A oferta de colo durante a exterogestação pode ser praticada pelas mamães e pelos papais e os slings para recém-nascidos são aliados que tornarão essa experiência mais fácil.

Com os slings, você mantém o corpo do bebê bem próximo ao seu, ao mesmo tempo que fica com as mãos livres para realizar outras atividades simples do dia a dia. O bebê se sente mais seguro, em contato com a temperatura corporal e os batimentos cardíacos do adulto.

E então, que tal dar um colinho agora para o seu bebê? Esperamos que você tenha gostado do nosso conteúdo. E se ainda tiver dúvidas, comente com a gente!

 

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