Denomina-se “introdução alimentar” a fase em que os pais começam a apresentar alimentos sólidos ao bebê — como frutas, legumes e papinhas.
Normalmente, essa fase começa por volta dos seis meses de vida. Antes disso, a alimentação do recém-nascido deve ser exclusivamente baseada em leite materno, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Embora seja encantador ver os pequenos explorarem os alimentos e descobrir novos sabores, a introdução alimentar nem sempre é fácil. Assim como no início da amamentação, é preciso ter uma boa dose de paciência e respeitar o ritmo do bebê.
Apresente os alimentos gradativamente
Não tente acelerar o processo e incluir muitas opções de alimento em uma só refeição. Os bebês precisam de tempo para se acostumar aos novos sabores que experimentam.
Por isso, comece introduzindo alguns alimentos avulsos e fique atento caso alguma alergia se manifeste. Lembre-se que eles devem ser amassados, em vez de batidos, para estimular a mastigação desde cedo.
Se o bebê recusar ou colocar para fora algum alimento, não insista para que coma naquele momento. Espere alguns dias e tente novamente — em alguns casos, é preciso oferecer o mesmo alimento entre 8 e 10 vezes até que seja aceito.
Prepare o ambiente para a refeição
A gente sabe que a introdução alimentar pode ser cansativa e desgastante. Mas você pode amenizar o estresse criando o ambiente propício para o momento.
Por isso, separe uma hora do dia (ou 30 minutos) para se dedicar exclusivamente à alimentação do pequeno. Suspenda qualquer fonte de distração (televisão, computador, conversas paralelas) e evite fazer várias coisas ao mesmo tempo.
Tenha também alguns itens apropriados para o momento: cadeira de alimentação, prato e talheres não quebráveis e, claro, o bom e velho babador, imprescindível para conter a sujeira.
A Panno Sling trabalha com babadores no formato de bandana em diversas estampas. Além de serem super eficientes para absorver comida, líquidos e a baba do bebê, eles servem muito bem como acessórios.
Diversifique o cardápio
Prepare cardápios variados ao longo da semana, diversificando o tipo de alimento a cada dia. A ideia é que a criança não enjoe de algum tipo de comida e se acostume a diferentes sabores e texturas.
Se você fez uma papinha de cenoura na segunda-feira, por exemplo, tente a beterraba na terça, a couve-flor na quarta, e assim por diante. O mesmo vale para as frutas: se você deu banana de manhã, escolha outra à tarde.
Varie também o tipo de proteína animal. Bebês podem comer carne bovina e de frango, mas, no início, deve ser em formato de caldo — mais tarde, por volta dos 8 meses, você pode oferecer a proteína moída ou picada.
Não esqueça dos líquidos
Não é porque o bebê começou a provar alimentos sólidos que a amamentação deve ficar de lado. Pelo contrário: a Organização Mundial da Saúde recomenda o leite materno até os dois anos, já que ele contém nutrientes benéficos para o desenvolvimento da criança.
O ideal é intercalar a oferta de leite e de alimentos com um intervalo mínimo de duas horas. Mas, se o bebê tiver dificuldades para comer, a amamentação também pode complementar a refeição.
Por fim, dê água filtrada ou fervida cerca de 5 vezes ao dia. Como a quantidade de mamadas diminui nessa fase, o bebê precisa ingerir líquido para não ficar desidratado.
A gente espera que, com essas sugestões, você tenha sucesso na introdução alimentar de seu filho e que ele se desenvolva de forma saudável. Agora veja outras 20 dicas muito úteis para as mamães de primeira viagem!
