Uma alternativa usada por muitos pais na hora de incentivar os bebês a caminhar é o andador, onde a criança fica “pendurada” em um carrinho. Ele pode chegar a uma velocidade maior do que o bebê consegue acompanhar e muitos pediatras não indicam este equipamento.
Tanto a Sociedade Brasileira de Pediatria quanto a Academia Americana de Pediatria desaconselham o uso dos andadores para bebês por uma série de motivos. Em alguns países, como o Canadá, até mesmo sua produção ou importação é proibida.
Apesar de qualquer equipamento ou brinquedo infantil, se mal utilizado, causar riscos de acidente, isso parece se intensificar com o uso dos andadores clássicos. Por isso, trouxemos este conteúdo para esclarecer suas dúvidas quanto aos andadores de bebê de uma vez por todas!
Qual o melhor andador de bebê?
Atualmente no mercado existe uma opção de andador de bebê parecido com um carrinho de supermercado que a criança tem de empurrá-lo. Nele, o bebê consegue se apoiar e caminhar com mais facilidade.
Por não estar presa ao equipamento, a criança consegue andar em seu próprio ritmo e velocidade, além de fazer isso da maneira correta. Por isso, este modelo de andador tem sido muito indicado por pediatras, mas antes de sair para comprar, converse com um especialista de sua confiança para entender melhor sobre este produto.
Apesar de ser melhor para o desenvolvimento da criança, é preciso que ela seja supervisionada. Afinal, podem ocorrer alguns tombos, o que é normal para o processo, mas é sempre bom estar de olho para evitar algum acidente mais grave.
Perigos do andador de bebê clássico
O andador clássico, como dito anteriormente, é muito popular e muito perigoso também. Por isso, no Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria, em conjunto com outras organizações, lidera, desde 2013, um grande movimento com o objetivo de banir o uso do andador infantil.
Pensando nisso, listamos aqui os perigos do andador clássico para você entender melhor porque está opção é tão perigosa:
- O bebê aprende a se locomover de forma errada e tardia, uma vez que aprende a andar sentado e quando fica sem o apoio do andador clássico tem tendência a se inclinar;
- O caminhar real pode ficar atrasado ou mais atrapalhado, pois o bebê se desloca de forma mais rápida no andador e quando não está nele tem dificuldade em andar da mesma forma;
- O bebê coloca a força errada ao pisar no chão. No andador a criança anda com as pontas dos pés e quando tenta andar sem ele, a pisada tende a ser inclinada, podendo provocar dores nos pés;
- Pode prejudicar a circulação do bebê, em decorrência dos erros de postura causados pelo andador;
- Aumenta o risco de acidentes graves e morte, já que a criança consegue atingir altas velocidades com o andador e pode bater em objetos ou paredes e também pode sofrer quedas ao passar por desníveis e degraus, provocando lesões ou até mesmo fraturas.
Conclusão
Apesar de ser muito popular, vimos que o andador de bebês clássico não é a melhor opção para seus filhos. Ele pode dar certa liberdade à criança, mas em compensação gera uma série de problemas. Por isso, se quer incentivar seu filho a andar, procure orientação de um pediatra. E o mais importante, todos os movimentos do bebê devem ser supervisionados por um responsável.
Apesar de a criança não precisar de nenhum acessório para se desenvolver e começar a andar, caso você queira contar com o auxílio de um empurrador, você pode recorrer também ao serviço de aluguel de brinquedos, já que o bebê usará por pouco tempo.
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