Silicone e amamentação: ele pode atrapalhar?

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Quem está gestante certamente já pensou muito sobre a amamentação. Esse assunto costuma ser muito conversado e explorado pelas mamães que querem alimentar seus filhos e ter o mínimo de intercorrências possíveis. Diante desse tema, surge a dúvida que muitas mulheres têm sobre o silicone e a amamentação: será que as próteses interferem na quantidade e produção de leite?

Neste artigo, você vai poder tirar algumas dúvidas e entender mais sobre a amamentação e sua relação com as mamas que levam silicone, já que muitas mulheres, inclusive as que ainda não estão grávidas, têm receio de colocar as próteses com medo de que elas atrapalhem. Continue a leitura e saiba tudo!

Quem tem silicone não pode amamentar?

Essa afirmativa é, definitivamente, um mito. Na esmagadora maioria dos casos de mulheres que possuem silicone, não houve nenhuma dificuldade ou impedimento para a amamentação, ou seja, tudo funcionou igual tanto para quem tem silicone, quanto para as mamas naturais.

Isso porque o material sintético interfere apenas no tamanho e formato da mama, não mexendo em sua estrutura em si.

Mas, atenção!

Silicone e amamentação podem conviver bem juntos, mas apenas se as próteses forem colocadas pelas axilas ou através da base da mama. Em outro método, onde são colocados pelas aréolas, os ductos, que são os canais por onde o leite passa para chegar até o bebê, podem ser obstruídos e aí, sim, há chances de ter problemas na hora de amamentar.

Por isso, a dica para as mulheres que ainda não estão grávidas e querem colocar silicone é que conversem com o cirurgião plástico e esclareçam todas as dúvidas em relação à técnica usada para o implante e se, no futuro, ela não vai interferir na amamentação.

Silicone e amamentação: no que ficar de olho

Agora que você já sabe que na maioria dos casos o silicone não atrapalha na hora de amamentar, há outros detalhes que são importantes de serem levados em conta. Confira a seguir:

Período entre a colocação da prótese e aleitamento

Até seis meses após a cirurgia de implante de silicone, podem ocorrer situações como infecção, seroma, leite ou até acúmulo de sangue nas mamas. Portanto, é preciso ficar sempre em contato com o cirurgião plástico nesse período e saber quando as mamas estão prontas para passar pela amamentação e não há riscos de infecção, trazendo mais segurança para mãe e bebê.

Aparecimento de contraturas

Apesar de incomuns, as contraturas podem aparecer após os seis meses de cirurgia. Ela nada mais é do que uma perda da elasticidade da cápsula onde o silicone fica no seio. Assim, pode causar deformidade na região, endurecendo as mamas. Quem passa por esse problema pode passar dificuldades na amamentação apenas por conta da dor que é intensa, mas a produção de leite não é afetada.

Mulheres com silicone podem sofrer com quadros de ingurgitamento mamário frequente, pois parte do espaço que o seio precisa para armazenar o leite materno está ocupado pela prótese. Além disso, o manejo dessa situação de ingurgitamento mamário também fica prejudicado pois a técnica envolve massagem para identificar e “dissolver” os pontos mais enrijecidos. Com a prótese, esse procedimento fica prejudicado.

Redução de mamas pode atrapalhar

Ao contrário do silicone, o procedimento inverso, de redução de mamas, pode sim atrapalhar a amamentação. É que diferente da prótese, os procedimentos de mamoplastia redutora e mastopexia, que é quando reduz os seios e retira seu excesso de pele, mexem na estrutura e as glândulas mamárias podem ser comprometidas.

Mas é importante lembrar que não é impossível amamentar nessa situação e cada corpo reage de uma forma. Há uma série de mães que passaram por esses procedimentos e, com a ajuda e orientação adequada, tiveram sucesso na amamentação.

Conclusão

Se você deseja colocar silicone ou já tem a prótese, não fique com medo dela atrapalhar a amamentação. O procedimento é seguro e é possível, sim, realizar o sonho de ter silicone e também de amamentar o bebê.

Quer saber mais sobre amamentação? Conheça a amamentação em tandem!

 

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